Viqua completa 25 anos: entenda por que eles estão otimistas

Convenção nacional de vendas Viqua

Líder e pioneira na fabricação de torneiras em plástico ABS no Brasil, respondendo por quase 50% desse mercado, a empresa catarinense Viqua acaba de celebrar 25 anos. “Chegar aos 25 anos é alcançar um nível de perenidade que toda empresa almeja”, considera o presidente Daniel Cardozo Júnior. Em convenção de vendas, realizada em fevereiro, o líder da Viqua destacou a importância dos vendedores para o crescimento e evolução da companhia. “O vendedor está lá na ponta, oferecendo nosso produto, mas costuma ter pouco contato conosco. Participar da convenção e visitar a empresa, nos ajudando a planejar o que virá, é sempre um momento muito especial para todos”, considerou.

Reinaldo Reiche faz parte de quase toda a trajetória da empresa: é vendedor há 24 anos e meio. “A Viqua é dinâmica, todo ano tem novidades. É muito jovem, sempre traz muitas ideias para nossa atuação”, aponta Reinaldo, que atua em São Paulo, no setor de materiais de construção.

Já Willian Cabanha é um dos novos vendedores da Viqua e atua na região Centro-Oeste. O profissional disse se sentir motivado após a convenção de vendas, onde foram apresentados os novos produtos para o ano. “A empresa é muito forte, o nome é bem conhecido e fiquei surpreso com todos esses lançamentos”, elogiou. Ele está confiante para as vendas, já tendo observado melhora do mercado desde o ano passado.

A sensação de melhora também foi reforçada por Eduardo Mendonça, vendedor da Viqua há 14 anos, que atua no setor de irrigação. “O mercado da irrigação está otimista. O país começou a andar. Viemos de anos de recessão e estamos sentindo uma melhora. A tendência é cada vez mais avançar”, disse o profissional, que trabalha nos Estados da Bahia e Sergipe. “A Viqua é uma empresa excelente. Hoje eu faturo dez vezes mais do que quando iniciei. É uma empresa que apoia o vendedor, uma excelente parceira.”

Histórias como essas despertaram o interesse da VendaMais para conhecer mais sobre a empresa e sobre esta trajetória. Para isso, conversamos com Daniel Cardozo Júnior, presidente da Viqua. Dentre os temas abordados, diferenciais, mercado em recessão, fidelização, próximos investimentos e perspectivas para os próximos anos. Confira a seguir:

Vamos começar pelo começo: quando nasceu a Viqua?

Nasceu do sonho de um inventor, Daniel Alberto Cardozo, meu pai, que tinha muitas ideias para melhorar processos e soluções na empresa que trabalhava na época. Vendo que suas sugestões não eram colocadas em prática e que tinha muita oportunidade no mercado, em 1995, fundou a DAC, antiga Viqua. Com mais de 20 anos de experiência em indústria plástica e como projetista, foi aprimorando as técnicas, soluções e projetos durante os anos seguintes e, em 2004, neste ano comigo na empresa, estreamos a marca Víqua, entrando de vez no mercado de torneiras com o pioneirismo em fabricação delas em ABS. Até os dias atuais somos líderes brasileiros em fabricação e distribuição de torneiras ABS e registros de irrigação, que fabricamos desde 1996. Em fevereiro de 2020, completamos 25 anos de caminhada. Uma história de grande trabalho em busca do que acreditávamos, de muita persistência e evolução.

>> Exclusivo para assinantes: confira as tendências que precisam entrar em seu planejamento comercial

Vocês têm Missão, Visão, Valores bem definidos? Se sim, quais são?

Somos referência no mundo da água. Nossa missão é criar soluções acessíveis para o uso da água. Nosso compromisso é inovar para simplificar o cotidiano das pessoas. Fazemos isso criando soluções inteligentes, que facilitam o dia a dia, valorizam os ambientes e zelam pelo planeta. Somos conscientes nas atitudes, justos nas relações e criativos nas realizações. Usamos nossos valores, simplicidade, honestidade, cooperação, criatividade e comprometimento para inspirar um futuro mais consciente e sustentável, valorizando a água para a vida.

Quais foram as maiores dificuldades nestes últimos dois anos, com a economia em recessão?

A crise que o Brasil enfrentou nos últimos anos foi fator de amadurecimento. Mesmo quando a economia não ajuda, temos que fazer a nossa parte. Nestes 25 anos de história, só não crescemos em 2015, que foi o auge da crise. Mas, no ano seguinte, recuperamos com um crescimento de 20%. Por falta de crédito, endividamento das famílias e estoque de imóveis à venda pelas construtoras, tudo isso estava travando a retomada do mercado. No entanto, desde o segundo semestre do ano passado, indicadores mostram uma melhora do setor. Temos uma avaliação positiva do momento econômico atual. Um fator importante foi a redução da taxa Selic. A construção civil depende de financiamentos de longo prazo. As famílias tomam empréstimos para adquirir suas casas. Bancos que financiam imóveis têm anunciado redução da taxa. Há uma perspectiva de anos melhores. Se a perspectiva é melhor que a do passado, as pessoas ficam mais otimistas e aceitam assumir riscos e financiamentos de longo prazo.

Quais foram os principais sinais de sucesso que começaram a aparecer, mostrando o acerto da estratégia e modelo de negócio da Viqua nestes últimos tempos?

Desde a fundação da DAC, com a criação dos registros monobloco para o segmento predial, a empresa apresenta sinais de sucesso. Os registros eram tão bons que estavam sendo usados até para irrigação. Mais uma vez, analisando a oportunidade, meu pai começou a produzir registros azuis para irrigação, que fazem sucesso até os dias atuais. Lideramos o mercado brasileiro.

Depois como Viqua, em 2004, foram criadas as torneiras em plástico ABS. Na época não existia torneiras com este tipo de matéria-prima. Nós criamos estas soluções, uma categoria de produtos totalmente nova no mercado, que permitiu todas as classes sociais terem acesso a torneiras de qualidade, com todos os benefícios que uma torneira de metal oferece (1/4 de volta, arejador e design/beleza).

No final de 2019, investimos R$ 1 milhão em ajustes no processo de produção para melhorar a produtividade. A Viqua terminou 2019 com taxas de crescimento de 8% em faturamento, quase três pontos acima do mercado (dados da Associação Brasileira de Materiais de Construção – Anamaco) e 13% em vendas. Isso mostra que o resultado de nosso trabalho é positivo. Para 2020, a expectativa é de alcançar 18% de aumento nas vendas.

O que vocês fazem que é totalmente diferente da maior parte dos concorrentes?

A Viqua é líder e pioneira na fabricação de torneiras em plástico ABS no Brasil, respondendo por quase 50% desse mercado. Nossos produtos aliam conforto, beleza, praticidade e qualidade, proporcionando um ótimo custo-benefício para o cliente final. Todas as torneiras são em plástico ABS, um material altamente resistente a impactos e alta temperatura, além de ser sustentável. Todas também possuem o mecanismo ¼ de volta, que garante o fechamento perfeito da torneira com maior facilidade. Trazemos benefícios que só existiam antes nas linhas de torneiras de metal. Foi também o caso do arejador, que evita o desperdício de água, incorporado há sete anos.

Daniel Júnior Fábrica da Viqua
Daniel Cardozo Júnior, Presidente da Viqua

O que vocês têm feito de especial para atrair novos clientes e que tem funcionado bem?

O acabamento, design e qualidade das nossas soluções têm sido o maior diferencial da empresa. Quem compra Viqua se torna fã da marca.

Nos comunicamos de forma muito leve com nosso público, de forma menos burocrática possível. Queremos resolver os problemas de nossos consumidores e simplificar o dia a dia deles.

Procuramos lançar produtos cada vez melhores todos os anos com sacadas que só a Viqua tem.

Nossa parceria com nossos clientes através de iniciativas de trade também confirmam a fidelização deles com a marca.

Trabalhamos muito bem nossa comunicação nas redes sociais, explorando cada vez mais este canal que permite conversar com o Brasil todo.

E em termos de fidelização de clientes, algo em especial que façam para que os clientes continuem comprando ou fazendo negócios com vocês?

Oferecemos um pacote de serviços aos nossos clientes para auxílio do sell out, que vão desde materiais para ponto de venda até capacitação e promotores de vendas.

Oferecemos também, para os maiores clientes, um programa chamado “acelerador de vendas”, que vem como um acordo de objetivos, de ação cooperada entre Viqua e lojistas.

Existe algo que era feito antes e que vocês PARARAM de fazer, por mais dura que fosse a decisão, para atualizarem seu modelo de negócios ou melhorarem seus resultados?

Antes oferecíamos torneiras coloridas no mercado, porém vimos que o processo de compra do shopper ou do consumidor final era diferente e que não permitia a alavancagem de venda desta opção. Vimos que a torneira não é um item que se troca facilmente, e que o consumidor final é conservador e compra cores mais neutras, cromadas ou brancas. Ouvimos nosso decisor de compra e optamos por focar nos itens de giro.

Em quais áreas da empresa foram feitos os principais investimentos nesse processo de crescimento e melhoria? Não só em termos de dinheiro/investimentos, mas revisão de processos, aumento de eficiência, etc. Ou seja, onde foi colocado mais foco e energia?

Além do investimento de R$ 1 milhão no processo de produção, citado anteriormente, também delineamos nossa nova marca e nova missão: criar soluções acessíveis para o uso da água.  Formalizamos a nossa nova identidade visual após um amplo trabalho realizado em 2019. A mudança se alinhou à visão de futuro da Viqua, que é ser admirada pela modernidade e relevância social. A atualização simboliza a nossa evolução e amadurecimento e procura traduzir nosso novo ciclo. Esta nova forma de se comunicar, mais fluida, leve e próxima, com um propósito mais claro e motivador: inspirar um futuro mais consciente, valorizando a água para a vida.

No ano passado, atualizamos as nossas linhas com a incorporação do mecanismo de ¼ de volta. Alteramos o mecanismo de abertura e fechamento das torneiras, o que proporciona uma durabilidade e uma praticidade muito maior no uso do produto. A atualização envolveu boa parte do nosso portfólio, e o mercado recebeu muito bem.

Todos os anos investimos muito em propaganda, em capacitação de pessoas e em lançamentos de produtos. É um processo continuo de investimento, mesmo em anos com a economia não muito favorável. A empresa que não investe e não se reinventa fica parada no tempo, não se moderniza e não acompanha a evolução.

Quais os próximos passos? Ou seja, o que estão planejando para o futuro? Qual o próximo grande objetivo?

Neste ano, prevemos para o primeiro semestre o lançamento de duas linhas de torneiras para os mercados de materiais de construção. Em fevereiro, a Viqua já lançou a linha de torneira Lagune, adicionando 10 novos itens em seu portfólio. A linha – que alia beleza com seu design e praticidade – vem com arejador, para evitar o respingo e desperdício de água, proporcionando jato suave; mecanismo ¼ de volta para garantir o fechamento perfeito; e um sistema de alavanca, prático e funcional, para o consumidor ter controle de saída de água com um único movimento.

Em abril, lançaremos uma nova linha de torneiras, que alia movimento e sofisticação, uma inovação no mercado de torneiras em plástico ABS. Tendo em vista as duas novas linhas, são 16 novos itens adicionados ao portfólio de torneiras. Também prevemos lançamentos de produtos de irrigação, ganhos de market share no segmento e abertura de novos clientes em várias regiões do país.

Queremos ser uma empresa cada vez mais relevante na conscientização do uso da água, levando soluções que reforcem este propósito. Queremos ser admirados por nossa paixão pela água, pela inovação, pela modernidade e pela relevância à sociedade.

Queremos ser reconhecidos e desejados pelos melhores profissionais.

Buscar continuamente a alta performance motivada pelo desenvolvimento interno.

Algum comentário final que gostaria de fazer para nossos assinantes e leitores da VendaMais?

O mais importante para o empresário é ter visão de longo prazo, não desanimar nos momentos de crise e não subestimar os momentos de abundância. É ter consciência de que a economia é feita de altos e baixos. Trabalhar de forma consistente, com a estratégia bem alinhada, prestando um bom serviço para a comunidade.

Leia também:

Conteúdos Relacionados

Todo bom vendedor é um Masterchef

Todo bom vendedor é um Masterchef

Recentemente, num cruzeiro que fizemos pelo Caribe, tivemos a chance de participar de um “mini programa” do MasterChef no navio.

Algumas pessoas da plateia são escolhidas, recebem uma lista de ingredientes e precisam criar pratos com os ingredientes, apresentando-os depois para serem avaliados pelo júri (no caso, o capitão do navio e dois de seus assistentes).

Continuar lendo

Pin It on Pinterest

Rolar para cima