O que é burnout e como ele afeta a área de VENDAS

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Um estudo publicado no final do ano passado mostrou que 75% das pessoas (3 em cada 4) sofre de sintomas do que se chama de burnout.

Burnout é a consequência direta de stress por um período prolongado de tempo. Mesmo que seja baixo, o stress/a pressão vai se acumulando, e em algumas pessoas fica crônico. Aí deixa de ser stress (que é temporário/pontual) e passa a ser burnout.

O burnout é fácil de enxergar, mas difícil de admitir, pois justamente pega muita gente acostumada a ser forte, a aguentar a pressão, pessoas que sempre lidaram com stress de uma forma ou outra e têm dificuldade de admitir que não estão bem.

A Dra. Christina Maslach, autora do livro “The Future of Burnout” (O Futuro do Burnout, sem tradução no Brasil), cita 3 tipos diferentes de burnout. Importante reconhecer exatamente qual deles está acontecendo para poder direcionar os esforços de recuperação corretamente:

  • Burnout pessoal/individual.
  • Burnout interpessoal/relacionamentos.
  • Burnout corporativo/trabalho.

O tema de hoje está focado neste terceiro item, ligado ao trabalho (mas que acaba afetando itens 1 e 2 também, como consequência).

Vamos começar pelo começo. Como reconhecer o burnout?

Aqui estão 12 sintomas do burnout. Veja se você tem algum deles (ou se conhece alguém passando pelo processo).

  1. Parece que você está trabalhando cada vez mais, mas produzindo cada vez menos.

  2. Fica cansado/a mais facilmente.

  3. Fica ‘deprê’ com mais frequência e sem motivo aparente.

  4. Anda muito mais esquecido/a do que o normal, mesmo em coisas básicas.

  5. Mais facilmente irritável do que o costume.

  6. Anda decepcionado/a com as pessoas à sua volta.

  7. Quer sair e ver pessoas, família, amigos e até clientes menos do que antes.

  8. Começou a ter mais dores de cabeça, dores no corpo, problemas de estômago e para dormir.

  9. Acha difícil se divertir, rir espontaneamente – a vida ficou séria.

  10. Você não tem muita vontade de conversar com os outros e, quando tem, parece que não tem nada de novo ou de interessante para contar.

  11. Dificuldade de concentração, facilidade de dispersão.

  12. Dificuldade de encontrar prazer, alegria, otimismo, entusiasmo em coisas que antes lhe motivavam.

Se você tem pelo menos 8 desses 12 sintomas, pode considerar seriamente como caso de burnout.

Se tem quase todos… pode ser depressão, que é o que acontece quando o burnout não é tratado.

Burnout é sério, mas não é tão pesado como a depressão. Tem mais a ver com a lassidão, principalmente na área profissional, assunto que cobri em texto anterior.

Algo que vale a pena ressaltar é que o burnout é mais comum em pessoas de alta performance, que se orgulham de serem fortes, de “aguentarem o tranco” – isso define quem são e como se veem.

É o que eu chamo de Síndrome de Atlas: a pessoa tenta carregar o mundo nas costas. Por mais forte que seja, uma hora cansa.

O que exatamente causa o burnout?

Os especialistas apontam alguns fatores que influenciam e, somados, podem desencadear o processo.

  1. Sensação de falta de controle em áreas importantes da vida.

  2. Expectativas pouco claras – não saber exatamente o que se espera de você ou o que exatamente deveria fazer.

  3. Atividades extremas: uma hora superintenso, caótico. Em outras, tédio mortal, repetição, mesmice. Essa montanha russa energética acaba drenando suas baterias emocionais.

  4. Disfunções em dinâmicas interpessoais (ambiente de trabalho, com chefes/colegas ou ambiente familiar). Note que mesmo ambientes teoricamente bons, em algumas situações, podem se tornar desgastantes com o passar do tempo.

  5. Isolamento e sensação de falta de apoio (ou abandono).

  6. Desequilíbrio entre as áreas pessoais e de trabalho, muita pressão por resultados (ou número excessivo de funções/tarefas).

  7. Desorganização e falta de administração de tempo que leva à ansiedade, erros, baixa produtividade, acúmulo de tarefas concorrentes.

  8. Desconexão de um “reason why”, um motivo mais profundo, mais pessoal, mais alinhado com algo realmente importante na sua vida. Missão, visão de futuro, valores pessoais… a rotina de trabalho parece sem graça e sem importância por causa dessa desconexão.

Tem um pensamento do Jorge Luis Borges que gosto muito de lembrar nessas horas: “Um escritor – e, eu acredito, todas as pessoas – deve pensar que tudo que lhe acontece é um recurso. Tudo que nos é dado tem um propósito. Tudo que nos acontece, incluindo as humilhações que passamos, nossos infortúnios, nossas vergonhas… tudo isso é recurso. É o material que temos para trabalhar e moldar, como argila, nossa arte e nossa vida.”

​​A verdade é que nunca existe o tempo perfeito para fazer algo fora da nossa zona de conforto.

Em qualquer área da nossa vida – seja abrindo uma empresa, tendo um filho, trocando de carreira ou lidando com os desafios do dia a dia – crescer é difícil. É complicado.

Se você estivesse realmente pronto/a, se fosse fácil, não seria crescimento de verdade.

Por outro lado, alta performance que leva ao esgotamento e, por consequência, à baixa performance, não é alta performance.

A questão é conseguir encontrar o equilíbrio entre a pressão constante por “mais” e um ritmo que realmente seja consistente e de alta performance.

Minhas principais recomendações em relação ao burnout são duas:

  1. Procure ajuda. Burnout acontece com frequência com pessoas que são FORTES, acostumadas à alta carga de trabalho e pressão, acostumadas a resolver tudo por conta própria. Admitir que precisa de ajuda é o começo do processo.

  2. Não se auto-medique! Outra característica de pessoas de alta performance em burnout: procurar uma saída rápida, que já elimine o problema e permita que voltem ao normal (ou seja, energizados e produzindo).

    A auto-medicação é perigosa por 500 motivos diferentes. Pior: não resolve de verdade o problema. Só mascara os sintomas. Empurrar quimicamente para a frente por conta própria problemas sérios não é uma combinação inteligente. Não se engane. Foco na causa do problema e não nos sintomas.

  3. Pense em terapias alternativas. Yoga, meditação, alongamentos, exercícios de respiração e relaxamento, massagens, shiatsu, acupuntura, florais… tudo isso faz com que você tenha que desacelerar, prestar mais atenção em si mesmo/a, nos seus pensamentos e emoções, na CAUSA do problema (e não apenas sintomas). E, de novo, com ajuda de especialistas.

Para terminar, pensamento positivo e otimismo.

Algumas frases sobre RESILIÊNCIA e capacidade de adaptação para ajudá-lo/a neste momento:

“Posso mudar por causa das coisas que me acontecem, mas recuso-me a diminuir por causa disso”. Maya Angelou

“O fundo do poço é onde você começa a reconstruir a sua vida”. JK Rowling

“Do outro lado da tempestade está a força de ter persistido e vencido. Levante as velas e navegue”. Gregory S Williams

“A diferença entre os fortes e os fracos não é a força mas sim quem aguenta mais e quem desiste primeiro”. Woodrow Wilson

“Pode parecer estranho, mas os campeões de verdade não são criados na vitória e sim nos contratempos.” Bob Richards

“Caia sete vezes. Levante oito”. Ditado japonês

“Nem sempre a coragem ruge como um leão. Às vezes a verdadeira coragem é a voz quieta que diz “Amanhã tento de novo”. Mary Ann Radmacher

“Transforme feridas em sabedoria”. Oprah

“Talento vale muito, mas garra vale 2x mais”. Angela Duckworth

E você: como tem lidado com isso no seu dia a dia?

Abraço energizado com garra e resiliência,

Raul Candeloro
Diretor

P.S. Falando em burnout, meu Programa de Aceleração VendaMais (PAV) está com inscrições abertas e fórum já bombando com os alunos contando tudo que têm feito nas lições e desafios que proponho no curso.

O PAV é excelente pois lhe dá a sensação de controle, um planejamento para seguir, mini metas para alcançar, foco em resultados, crescimento pessoal, revisão e melhoria, aprendizado, participação num grupo superenergizado… excelente para lidar com todos os pontos que comentamos acima.

Coloco tudo que aprendo sobre alta performance nos meus cursos de vendas… por isso os alunos aprendem, fazem e gostam tanto.

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