Conheça o Ramper: software de automação de prospecção de vendas B2B

Tecnologia a favor da prospecção

Software de outbound marketing foi considerado entre as 100 startups mais quentes do mercado

Efetuar uma busca ativa por clientes pode ser algo bastante desafiador, em especial no mercado business to business (B2B). Para auxiliar a reunir informações importantes sobre outras empresas e efetivar o contato com assertividade, foi criado o Ramper. Trata-se de um software que automatiza processos de prospecção de vendas e aumenta a geração de leads qualificados via outbound marketing. O software foi considerado entre as 100 startups mais quentes do mercado na Pequenas Empresas & Grandes Negócios e no Valor Econômico.

A empresa também está se preparando para apresentar suas soluções no Superlogica Xperience, o maior evento SaaS da América Latina, que acontece nos dias 7 e 8 de junho, em Campinas (SP). Antes disso, efetuará um Ramp Up Tour em Curitiba (PR), no dia 5 de junho. O evento é realizado pela Ramper e Universidade Previsível e tem como objetivo levar um conteúdo prático sobre vendas B2B. Para saber mais sobre as soluções da Ramper, Raul Candeloro entrevistou o CEO Ricardo Corrêa. Confira!

Olá, Ricardo. Prazer em falar com você e poder entrevistá-lo para a VendaMais. O que vocês oferecem exatamente na Ramper? Como o seu serviço é diferente das outras empresas similares no mercado?

Olá Raul. O prazer é todo meu. Fico bem animado em ceder a entrevista para a VendaMais. Conheço a revista há cerca de 10 anos.

Na Ramper, oferecemos um software de automação de prospecção de vendas B2B. No Brasil, somos a única plataforma completa, que provê dados, automação e integrações com terceiros (CRMs, por exemplo). Existem outras brasileiras com alguma funcionalidade em comum, mas que resolvem problemas diferentes. Já no mercado estrangeiro, existem plataformas similares, porém com algumas barreiras de entrada, como ausência de suporte em português e a moeda e modelo de contrato que inviabiliza para a maioria das empresas locais.

Conheça o Ramper: software de automação de prospecção de vendas B2B
Ricardo Corrêa, CEO da Ramper

Na VendaMais somos 100% focados em vendas. Como a Ramper pode ajudar uma empresa a vender mais e melhor? Pode compartilhar com a gente alguns casos de sucesso?

No início da Ramper, nós mapeamos que uma parcela significativa de empresas não bate metas e que o principal motivo é a falta de leads no pipeline. Indo mais fundo no problema, notamos que, na falta de leads, os vendedores dessas empresas passam a maior parte do tempo fazendo atividades de baixo valor, que carinhosamente apelidamos de “monkey job” aqui na Ramper – caçando contatos na internet, alimentando planilhas, enviando e-mails repetitivos e fazendo ligações fora de hora. O Ramper automatiza essas atividades da prospecção para que os vendedores tenham os leads e se concentrem nas atividades de alto valor, que vão levá-los a bater suas metas.

Temos muitos cases entre mais de 400 clientes ativos da nossa base. Destaco o último cliente que conversei ao telefone, que me contou que gerou R$500 mil de oportunidades logo nas primeiras semanas de uso do Ramper.

Que tipo de empresa pode se beneficiar deste tipo de serviço?

Temos desde empresas mais digitais (SaaS, startups), passando por empresas de tecnologias mais complexas (ERP, Cloud), até empresas mais tradicionais (seguradoras, imobiliárias e serviços profissionais). Um dos nossos diferenciais é que o cliente não precisa ser um expert em tecnologia, pois o software é simples e nossa equipe fornece apoio com a metodologia.

Da mesma forma, que tipo de situação a Ramper NÃO se propõe a resolver?

Nossa solução não foi concebida para atender o mercado B2C em geral – e-commerces, lojas, restaurantes, etc. Mesmo no B2B não resolvemos TODO o processo comercial. Nós focamos em resolver a etapa de prospecção, ao passo que outras soluções mais especializadas resolvem os próximos estágios, como é o caso dos CRMs.

Quais são os erros mais comuns que você vê as empresas cometendo em relação ao outbound marketing, especificamente na geração de leads?

O primeiro erro é nem considerar o outbound como alternativa, por acreditar que ficar somente reativo em vendas será suficiente. Confiando que as indicações e os contatos da rede serão eternos. Esse é o erro que mais se repete nas empresas.

O erro seguinte é encarar outbound como um “teste” – fazer por algumas semanas e abandonar. Como qualquer meio que traz resultados sólidos, é preciso ter um plano de médio/longo prazo e dar o tempo necessário para colher os frutos.

Para fechar, na falta de leads, as empresas destinam seus vendedores a prospectar manualmente, e as implicações negativas são várias.

Dessa lista de erros, qual você considera o mais grave? Por quê?

O terceiro erro é o mais grave, pois além de não resolver o problema, a empresa gasta para aumentá-lo. Explico: se a empresa destina um vendedor mais sênior para prospectar, além de ele custar caro para fazer atividades manuais não diretamente ligadas a vendas, esse profissional ficará desmotivado. Se contrata um profissional júnior, este precisa aprender as soluções da empresa, as dores e particularidades dos clientes, o processo comercial, etc. Como o trabalho é pouco estimulante, o profissional acaba por sair da empresa antes de estar pronto.

Veja que, em ambos os casos, a conta não fecha e os objetivos não são atingidos. Para agravar, ele estimula um dos principais problemas da área de vendas, que é o turnover.

Imagine que uma empresa está preocupada em implantar melhorias em relação a este assunto da geração de leads. Por onde começar? De maneira sucinta e objetiva, quais as principais recomendações?

Primeiro, vale ela analisar o perfil de cliente que atende para saber onde encontrá-lo. É preciso também analisar seu ticket médio para avaliar quais canais compensa investir entre mídias pagas, marketing de conteúdo, prospecção, etc.

Para as empresas B2B, minha recomendação é:

  1. Defina os perfis de clientes que valem a pena buscar ativamente.
  2. Crie listas mapeando os contatos, empresas, cargos, etc.
  3. Aborde primariamente por e-mail, pois é mais sutil e fácil de escalar.
  4. Faça conexão por telefone com os leads que responderem e/ou se engajarem com o conteúdo.

Existem muitas dicas para quem quiser aprofundar nesses tópicos em nosso blog: blog.ramper.com.br.

Com tanta experiência na área, quais dicas ou informações você vê sendo dadas pela mídia sobre outbound com as quais claramente não concorda?

Na verdade, vejo a mídia falar pouco sobre outbound. Existem diálogos abertos em meetups, blog, redes sociais, etc. Mas quando saímos da bolha das empresas de tecnologia, isso não é uma realidade.

Parece que finalmente estamos tendo uma conscientização de que vendas é prioridade nas empresas. A prova disso é a vinda do livro Predictable Revenue pra cá. Acredito que, daqui pra frente, temas como outbound e corretados estarão cada vez mais presentes nas pautas das empresas e das mídias.

Um assunto que não concordo, que é uma opinião enviesada e antiquada, é que o outbound só funciona para empresas com ticket muito alto. Hoje, com soluções que dão escala ao processo, muitas empresas com tickets menores têm se beneficiado, seja para complementar o inbound – por exemplo, buscar perfis de clientes que não chegam de forma receptiva – ou até mesmo que utilizam o outbound como principal canal de geração de demanda.

Onde uma pessoa que quiser saber mais sobre a Ramper pode encontrar informações e tirar dúvidas?

Pode fazer contato conosco por meio do nosso site: www.ramper.com.br. Temos uma equipe de vendas que diagnostica o cliente logo na chegada, para entender se nossa solução ajuda no que ele precisa e se o momento é adequado, para então demonstrar como a solução funciona. O software é contratado por assinatura e, logo que contratado, a equipe de pós-venda aplica um treinamento que engloba tanto software, quanto metodologia.

Algum último comentário que queira fazer para os leitores da VendaMais?

Sim. Vivemos uma era especial, onde vendas deixa de ser uma função que as pessoas “caiam por acaso”, por não arrumar posições em outras áreas, e torna-se uma profissão que as pessoas querem seguir e estudam para isso. Hoje existe muita informação boa, cursos, conteúdos online, etc., que são baseados em processos, para quem quer se especializar. Além disso, existem muitas ferramentas que ajudam os vendedores a se tornarem mais produtivos e focarem o tempo e a energia onde fazem a diferença.

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