Quando menos é mais: seja conciso e objetivo

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Outro dia conversando com um amigo ele me contou uma história muito interessante.

“Isso aconteceu na última viagem que eu fiz para o nordeste. Estava chegando numa cidadezinha de madrugada e não tinha nada aberto além de uma pizzaria bem pequena na beira da estrada. Eu, morrendo de fome, não pensei duas vezes. Pedi uma pizza de mussarela!

Comi dois pedaços e meio, tomei meu refri e pedi a conta, pois meu próximo ônibus já estava de partida.

Quando o garçom veio com a conta, ele me disse: que desperdício você pagar por uma pizza inteira e comer apenas dois pedaços e meio…

Quase de imediato eu o corrigi: pera lá, eu não paguei pela pizza inteira eu paguei para matar minha fome. Se eu continuasse comendo já sem fome, o que seria uma solução viraria um problema estomacal!”

UAU!

Metaforicamente percebi quantas e quantas vezes somos bombardeados por um banquete de informações, quando na verdade apenas queríamos a sobremesa.

  • Já sentiu isso lendo um livro?
  • Já teve esta impressão assistindo uma palestra?
  • Ou um discurso cheio de prosopopeias, voltas e mais voltas para simplesmente chegar horas depois no coração da informação?

As vezes, acredito que isso seja feito para valorizar a informação. A pessoa enche linguiça, simplesmente para valorizar o produto.

O problema é que hoje em dia isso pode até afastar a freguesia. Queremos resolver nossa “fome”, ou seja, nosso problema ou desejo da maneira mais rápida possível.

De nada adianta escrever um romance de 500 páginas se a história pode ser de contada de forma atrativa em 100 páginas. A coisa toda está mudando e muita gente ainda não percebeu.

Seja o mais breve possível nas suas colocações, sejam elas:

  • Faladas
  • Escritas
  • Encenadas
  • Praticadas
  • E etc…

quando menos é mais

Uma dica de ouro para isso é seguir o modelo: começo, meio e fim!

É simples, mas pouco utilizado, principalmente por oradores, vendedores, treinadores, palestrantes, etc.

  • Tenha um começo – como está o estado atual sobre o que vai falar, como era anos atrás ou ainda como as pessoas sempre viram este assunto.
  • Tenha um meio – aqui é onde você vai introduzir suas colocações, ideias, a mudança, a quebra de paradigma, como poderia ser o novo, a novidade, sua mensagem principal.
  • Depois tenha um final – conclua com um desfecho, uma nova alternativa a ser seguida, uma questão, uma provocação, uma visão de futuro!

ricardo venturaRicardo Ventura! É Autor, Treinador e Coach para Palestrantes

www.ricardoventura.com.br

 

 

 

 

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