Personalização: seu cliente quer se sentir único. Sua empresa está preparada para atender?

us de dados: big data para personalização

CTO e cofundador da Biggy, Alan Prando, revela dicas de como personalizar o seu e-commerce com uso de big data e inteligência artificial

“Não vivemos mais a era do marketing de massa, quando um anúncio no jornal era suficiente para atrair o consumidor. Já superamos também o marketing de segmentação e a escolha de um público-alvo para atingir os objetivos de uma campanha”. A observação é de Alan Prando, CTO e cofundador da Biggy, plataforma especializada em Big Data e Inteligência Artificial, com foco em personalização e recomendação de e-commerce.

Para Prando, o marketing não mira mais na massa nem no segmento para obter inovação e melhores resultados. O foco agora é personalização. Cada consumidor tem gostos, necessidades e comportamentos diferentes. As empresas precisam tratar cada pessoa como única.

Uma das práticas que melhor traduz essa nova era é a personalização do e-mail marketing. Um canal de contato individual e direto com o consumidor, que permite, por exemplo, a recomendação de produtos, proporcionando uma experiência de compra mais relevante, melhorando os resultados do e-commerce.

Confira na entrevista com Alan Prando a seguir dicas de como personalizar o seu e-commerce e assim atingir melhores resultados.

O que vocês oferecem exatamente na Biggy? Como o seu serviço é diferente das outras empresas similares no mercado?

Na Biggy oferecemos soluções de inteligência artificial e big data para e-commerce com o objetivo de aumentar a performance e, consequentemente, as vendas dos nossos clientes.

CTO e cofundador da Biggy, Alan Prando
CTO e cofundador da Biggy, Alan Prando

Para isso, disponibilizamos quatro produtos que visam personalizar o e-commerce dos nossos clientes:

  1. b-front: vitrines personalizadas que auxiliam na tomada de decisão e na descoberta de produtos de interesse do consumidor;
  2. b-search: busca inteligente que ajuda o consumidor a encontrar o produto desejado dentro do catálogo do e-commerce;
  3. b-mail: e-mails disparados automaticamente utilizando a análise comportamental com o objetivo de trazer o consumidor de volta à loja;
  4. b-api: vitrines personalizadas integradas em e-mail marketing e/ou apps mobile.

O grande diferencial da Biggy é que nascemos no big data. Com uma “veia acadêmica” bem forte, utilizamos o conhecimento do mundo científico na solução de problemas existentes no mercado, utilizando tecnologias que estão em evidência e entregando o que há de melhor em termos de personalização e recomendação.

Na VendaMais somos 100% focados em vendas. Como a Biggy pode ajudar uma empresa a vender mais e melhor? Pode compartilhar com a gente alguns casos de sucesso?

Todos os produtos da Biggy ajudam o e-commerce a aumentar a performance, ou seja, vender mais.

No case Netfarma (b-front), foram os seguintes números: Biggy: 1,00% vs Netfarma: 0,78% (28% de uplift). Temos também o case da Evino (b-mail), falando especificamente da campanha de carrinho abandonado (nós temos atualmente mais de 12 campanhas no total), tivemos um uplift de aproximadamente 60% de conversão e vendas versus a ferramenta anterior deles de captura de carrinho (era uma ferramenta interna). Já na Loungerie (também b-mail), tivemos um uplift em pedidos de 27%.

Que tipo de empresa pode se beneficiar deste tipo de serviço?

Empresas que possuem e-commerce com pelo menos 500 mil pageviews (se não possuirmos dados suficientes, os produtos não performam tão bem).

Da mesma forma, que tipo de situação a Biggy NÃO se propõe a resolver?

Empresas que não possuem e-commerce ou cujo e-commerce possui menos do que 500 mil pageviews.

Quais são os erros mais comuns que você vê as empresas cometendo em relação ao uso de dados para melhorar a experiência de compra dos clientes?

  • Não inovar, mantendo o mesmo “feijão com arroz” de 10 anos atrás;
  • Possuir o mesmo site, com as mesmas vitrines e mesmos produtos para todos os usuários;
  • Não conhecer qual é o perfil do seu cliente (o que ele procura no site e por que ele não está comprando).

Dessa lista de erros, qual você considera o mais grave? Por quê?

Acredito que todos os pontos acima andam juntos, mas o problema principal é a falta de personalização. Hoje em dia a quantidade de lojas vendendo o mesmo tipo de produto é enorme. Portanto, para não perder para a concorrência, é preciso que você tenha excelentes vendedores para apresentarem o que eles querem!

Faça uma analogia a uma loja física dentro de um shopping. Você está atrás de uma camisa polo que é vendida em várias lojas, mas muitas vezes não encontra o produto que “se encaixa no seu estilo”, por ser mal atendido ou pelo vendedor simplesmente não entender seu perfil. A mesma coisa ocorre nos e-commerces.

Imagine que uma empresa está preocupada em implantar melhorias em relação a big data e experiência de compra. Por onde ela deve começar? De maneira sucinta e objetiva, quais as principais recomendações?

A Biggy é justamente isso: o melhor vendedor que você pode ter dentro do seu e-commerce. Nós nos inserimos em todas as páginas e utilizamos big data e IA. Processamos em tempo real todas as ações do usuário e o abordamos em toda sua jornada de compra, no momento certo e com os produtos que ele está desejando.

Com tanta experiência na área, quais dicas ou informações você vê sendo dadas pela mídia sobre o assunto do uso da tecnologia no varejo com as quais claramente não concorda, que acha exageradas ou apenas modismos?

Concordo com uma coisa: o big data veio para ficar e quem não aplicar vai ficar para trás. Não podemos ignorar a explosão de dados que os dispositivos móveis e redes sociais trouxeram. Devemos utilizar esses dados para enriquecer o atendimento ao cliente desde seu primeiro contato. Além disso, falar de big data sem falar de IA é um erro grave! Não utilizar IA em big data é o mesmo que não escalar o Neymar na Copa.

Eu acho exagerada a quantidade de empresas que prometem aplicar essas tecnologias em qualquer cenário proposto. Primeiro, não é algo simples e consequentemente sua aplicação demanda uma base de conhecimento considerável. Segundo, é preciso ter dados para tirar proveito dos algoritmos.

Acredito que existem muitas “buzzwords” (como por exemplo “blockchain”) que o “bum” pode ser passageiro e elas entram nessa justificativa do modismo. Muitas vezes, o motivo é a área de aplicação, que é bem mais limitada. É preciso ter cuidado e entender o conceito por trás do que está sendo divulgado (e vendido) antes de querer inserir dentro do seu negócio.

Algum último comentário que queira fazer para os leitores da VendaMais?

Sempre devemos “pensar fora da caixa” e buscar soluções inovadoras. Encontrar parceiros especializados de confiança para desenvolver essas soluções é vital para conseguir tirar as ideias do papel.

Para saber mais

Acesse o nosso site: www.biggy.com.br

Mande um e-mail para: [email protected]

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