Todos os anos, acontece em janeiro, em Nova York (EUA), o NRF Big Retail Show, o maior evento de varejo do mundo.
Pensando em trazer para você as principais tendências apresentadas na edição de 2015 e, de quebra, revelar o que é possível aprender com elas – independentemente de você atuar ou não no varejo –, convidamos dois parceiros que estiveram em Nova York este ano para apresentar suas visões do evento. Na VendaMais de março/abril, João Kepler e Paulo Ramos falam sobre o que viram e aprenderam nas mais de 80 palestras realizadas em quatro dias de evento. Apresentamos algumas das melhores dicas aqui. Acompanhe e inspire-se!
O NRF NA VISÃO DE JOÃO KEPLER
O processo de compra mudou! Qual é o impacto disso nos seus negócios?
Por alguns anos, vimos no NRF Big Retail Show o omnichannel ser a principal preocupação, foco e atenção, pois era considerado uma das alternativas para a sobrevivência do varejo.
Este ano, porém, a questão deixou de ser tratada como tendência. Sua aplicação real e as consequências que traz foram os alvos de debate – assim como o big data, os avanço na customização, a loja viva, o custo mínimo, o conceito de loja-design, a curadoria, o branding baseado no propósito, a globalização e muitos outros aprendizados e temas debatidos durante o evento.
*Ser omnichannel não é apenas oferecer diversas opções de canais de compra para os seus clientes, é manter esses canais em sintonia. Ou seja, receber um cliente na loja e ter um histórico sobre suas compras e ações no site e por telefone, por exemplo. E, claro, usar isso para oferecer o que o cliente realmente precisa. Você é omnichannel?
E o foco NO consumidor –, não a venda AO consumidor –, vem de carona com essa ideia.
Ou seja, a atenção está focada nos estudos sobre os hábitos e comportamentos de quem compra, na análise de como comunicar, envolver, impressionar, encantar, engajar, inovar e fidelizar nos dias de hoje. Não se trata mais apenas de uma venda in-store, e-commerce, m-commerce ou social commerce. Trata-se de comércio em qualquer canal, de forma integrada. E veja como isso vale não apenas para o varejo, mas para qualquer tipo de venda! Esteja presente em todos os canais, integre esses canais e venda mais.
GAZIN ATACADO NO NRF
Pelo segundo ano consecutivo, Paulo Ramos, gerente geral do Atacado Gazin, participou do NRF Big Retail Show. Na edição de 2015, Ramos teve a companhia de Wesley Alves, gerente de Marketing, e de Tiago Guirro, gerente de TI. Na volta de Nova York, o gerente geral do Atacado Gazin bateu um papo conosco sobre a experiência de participar do maior evento de varejo do mundo. Saiba quais as lições que ele trouxe na mala e o que você pode aprender com elas.
Qual é a importância de participar de um evento como o NRF?
Nos Estados Unidos, o varejo é visto de uma forma mais atuante na economia. Digamos que é um varejo mais maduro. Por isso, dita tendências. Participando doa NRF, pudemos conhecer as novidades e antecipar o futuro, o que é excelente em tempos de mudanças aceleradas na tecnologia que ajuda o varejo a crescer.
De que você mais gostou no evento?
Chamou muito minha a atenção a visão de que loja física não deve competir com o on-line. Existe um complemento de forças entre os dois canais. É preciso saber utilizar o melhor de cada modelo.
PARCEIRO GAZIN
O novo programa da Gazin mostra que a empresa está ligada a essa tendência. Por meio do “Parceiro Gazin”, clientes do Atacado (pequenos varejistas) podem ter suas próprias lojas virtuais de maneira rápida, fácil e prática. Funciona assim:
–> A Gazin disponibiliza todo seu estoque na plataforma de comércio eletrônico.
–> O revendedor escolhe o produto que quer vender na sua loja e disponibiliza para o consumidor.
–> O consumidor escolhe seus produtos e fecha o pedido pelo site.
–> O pagamento é feito para o lojista.
–> O lojista faz o pedido apenas daqueles itens para a Gazin.
–> A Gazin separa o pedido e fatura para o lojista.
–> O lojista envia o item para o consumidor.
Bacana, não? Clique aqui, conheça melhor esse programa e inspire-se para fazer as tendências acontecerem na sua empresa!
Do que aprenderam, fica alguma lição não só para o varejo, mas também para vocês, do atacado?
A tecnologia continua ditando a regras, mas não tem valor se não for feita com foco no atendimento ao cliente. Só tecnologia e autoatendimento também têm prazo de validade.
Para conferir todos os aprendizados e insights desse evento, confira a matéria completa na edição impressa – disponível aqui no site na área de assinantes!
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